Como montar sua lista de convidados

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Um momento muito estressante para os noivos é a hora de fazer a lista de convidados. Em qualquer festa, essa decisão é delicada, mas no casamento nos sentimos obrigados a convidar mais pessoas do que queremos por vários motivos.
Entretanto, o que interessa neste post é dizer que podemos sim! fazer uma lista só com aqueles que realmente desejamos dividir esse momento especial, aqueles que estão sempre ao nosso lado independente de comemoração. Além disso, atualmente não vemos mais a necessidade de ostentar, mostrar aos outros que podemos fazer aquela festa enorme e, com orçamentos mais baixos, podemos ser mais conscientes, gastando o bastante apenas para que nossa festa seja um momento inesquecível para nós mesmos e para os mais chegados.
O que dificulta essa decisão é saber como se esquivar dos questionamentos a respeito disso. Pensando nisso, encontrei um texto do Antônio Prata que fala exatamente sobre isso.
Vale a pena dar uma olhada para nos ajudar nessa dura missão…

Convite de Casamento

O que eu posso te dizer, Joana? Desculpa? Foi mal? Insistir que você é uma amiga querida? Que eu te adoro? Mas de que adianta, agora que o casamento já passou e você não foi convidada?

Joana, você não sabe a confusão que é organizar um casamento. Se eu fizesse tudo de novo, além de uma wedding planner, teria contratado um diplomata, um egresso do Itamarati, formado em acordos e desacordos comerciais em Davos, Doha e Washington, só para administrar as complexas relações envolvidas na produção da festa. Nas mãos do meu private Barão do Rio Branco, jogaria a mais espinhosa das tarefas: a elaboração da lista. Ah, Joana, o coração é grande, mas a grana é curta, as famílias são numerosas e como vamos espremer todo mundo debaixo do mesmo toldo, com o preço do metro quadrado?!

Eu tinha cá pra mim que o casamento era uma celebração para a qual você chamava as pessoas mais queridas que havia trombado durante a vida. Mais ou menos como um final de novela, em que todos os núcleos se encontram e brindam, numa grande festa. Antes de chegar nas escolhas afetivas, contudo, tem a lista obrigatória. As famílias, dos dois lados: tios, tias, primos, primas. Sem contar os maridos, esposas, namorados e namoradas, de todo mundo. (E hoje em dia, você não acredita, Joana, até primo de onze anos tem namorada). Só aí, minha cara, já foram quase 60% dos bem-casados. Depois, vem o pessoal do trabalho. E o pessoal do trabalho antigo. Quando você vai ver, sobraram 20 convites para os amigos e uns 30 abacaxis no seu colo. Quem é mais importante? O Pedro, que foi meu melhor amigo da primeira à oitava série, mas que hoje vejo muito pouco? Ou o Marcos, que conheço há apenas seis meses, mas em cuja casa jantei na penúltima quinta? E como fazer para chamar só três do futebol, que eu jogo toda a quarta-feira? Se convidar um, tem que convidar os 11, que são 22, com as esposas, e 29, com os filhos. Não dá pra convidar algumas pessoas e pedir sigilo absoluto: dizer, “ó, queridão, vou casar escondido em janeiro, ninguém tá sabendo, por favor, não espalhe. Seria ridículo e, pior, inútil.

Joana, veja a que ponto cheguei: um mês antes da festa, ao saber que o relacionamento de um casal de amigos não ia muito bem, peguei-me torcendo para o divórcio. Assim, não precisaria convidar o marido, de quem nunca havia sido muito próximo, e teria mais uma cadeira vaga, para ser preenchida por alguém que eu escolhesse. (Alguém solteiro, evidentemente, posto que apenas um lugar teria sido liberado).

Se isso serve de consolo, te digo que seu nome sobreviveu, incólume, a três carnificinas. E foi só no último corte da lista – quando um tio-avô de Pelotas resolveu convidar-se, trazendo com ele a tia avó, seis filhos e uma primaiada sem fim – que você saiu. Pois, Joana, por mais querida que você seja, há de entender: é uma amiga avulsa. Nós nos conhecemos naquele acampamento Carroção, em 1987. Era melhor tirar você do que partir uma turma ao meio, do que separar maridos e esposas, pais e filhos, laterais de centroavantes, compreende? Não, talvez você não compreenda. Que que eu posso fazer?

Ah, Joana, se eu casasse de novo, desistia de chamar a turma do futebol, nunca mais aparecia para jogar e chamava você. Pronto. Mas agora é tarde, Inês é morta, ou melhor, ficou de fora da festa. Espero que, como reparação, você aceite esta crônica e o convite antecipado para as bodas de prata, a realizarem-se em junho de 2035, em local ainda a definir. Pode levar seu marido, seus futuros filhos e netos, caso os tenha, e mais meia dúzia de amigos à sua escolha. Desculpa, Joana. Foi mal. Você é uma amiga querida e eu te adoro. Que mais posso te dizer?”

Boa essa crônica, não é?
Talvez não resolva por completo nosso dilema com a lista, mas demonstra que esse é um desafio comum a todos que estão prestes a realizar uma festa e o mais importante é serem sinceros. Sinceros com vocês mesmos, sobre quem realmente fará falta para vocês nesse dia que deve ser incrível para os noivos, principalmente para os noivos. E não terem medo de serem sinceros com algum “não convidado” que resolver questionar o fato de ter sido deixado de lado. Por que nesse caso o errado é ele, que deveria pensar na felicidade do casal e não na própria.

Post comprido, mas espero que tenham gostado!
😉
Bjs

Crédito:
Texto publicado na Revista Wish
Antonio Prata é escritor. Nasceu em São Paulo em 1977. Publicou alguns livros de contos e crônicas, entre eles “Meio Intelectual, Meio de Esquerda” (Ed. 34), e escreve no caderno Cotidiano da Folha às quartas-feiras.

Idéias – arranjo de mesa

Bom dia gente!
Encontrei essa foto na net!
Olha que lindos esses arranjos!
Imaginem isso nas mesas da festa de vocês…

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Simples e super elegante!
E dá até para nós mesmos fazermos, não é?

Não se esqueçam de perguntar ao florista quais flores ficam melhores nesse caso e escolham a que gostarem mais…

Espero que os inspirem!

😉
Bjs

Ah! Se alguém souber de quem é, por favor, me ajude com os créditos?

Dress Code feminino – traje esporte

Oi gente!

Hoje é dia de tirar a confusão na cabeça das mulheres que foram convidadas para alguma festa ou estão planejando uma e não têm idéia do que vestir.

Cada ocasião, horário, local e estilo de festa pede um tipo de traje específico. E conhecendo melhor cada um facilita muita a nossa vida. Por isso, vou mostrar as regrinhas básicas e algumas sugestões para esclarecer melhor cada uma para as mulheres, agora.

E começo com o primeiro tipo de traje: o esporte. Continuar lendo

Dress code masculino – traje passeio

Oi gente!

Hoje é dia de mostrar as roupas certas quando for exigido o traje passeio, ou esporte fino ou tenue de ville for exigido!

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Dress code masculino – Traje esporte

Oi gente!

Em se tratando de eventos, cada um possui o dress code, ou “código de vestir”, correspondente que deve nos orientar no momento de escolhermos a roupa mais adequada.

O estilo da festa, horário, local sempre devem ser levados em consideração para a escolha do traje, senão o que é exigido no próprio convite.

São tantas nomenclaturas de trajes que confundem a cabeça de todo mundo.

Sendo assim, a partir desse post, serão descritos cada tipo de traje para facilitar a vida de vocês, homens, no momento de descobrir o que pode e o que não pode usar no evento para qual vocês foram convidados ou convidarão. 

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